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Nascimento de Jesus (séc. IV, Milão)
A cena da natividade, o nascimento de Jesus há 2000 anos, é das representações mais emblemáticas na arte cristã. A profundidade do acontecim
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Adoração dos Reis Magos (Séc. IV, Roma)
Até à Idade Média, a cena da natividade mantém os elementos comuns. A presenç
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É a partir do século XIV que surgem os motivos para a representação individualizada do Menino Jesus. A cena da natividade continua presente, mas com outras pretensões. Maria adora o Menino, José é representado em adoração com aspecto ancião.
No século XV, a individualização da imagem do Menino é clara. É apresentado
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Domenico da Tolmezzo (séc. XV)
No século XVI assiste-se a um enorme desenvolvimento. O Menino aparece em variadíssimas atitudes. De pé, prosseguindo os esquemas anteriores, deitado sobre a cru
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Dirck Barendsz (séc. XVI)
Ao longo dos séculos XVII e XVIII chegam até nós inúmeros e ricos exemplos destas características associadas ao culto do Menino e à expressão devocional.
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Paul Gaugin (séc. XIX)
A graciosidade com que as imagens do Menino são apresentadas corresponde, em muitos casos, aos desejos dos encomendadores. Em todo o caso, nos vários tempos e épocas culturais, a figuração do Menino, apela à consciência de que o Céu desce e toca a terra, toma a nossa condição, aparece segundo os nossos gostos e perspectivas para nos elevar e projectar na medida divina.
Gaudí (séc. XX)
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Desde cedo a arte cristã usou a imagem do Menino para transmitir a mensagem evangélica, mas, acima de tudo, com carácter celebrativo. A imagem associa-se à celebração da fé, à vivência dos sacramentos e à projecção, na vida dos cristãos, desses acontecimentos da revelação. A figura de Cristo, representada inicialmente através de múltiplos símbolos e variados modelos iconográficos, ganha um relevo imprescindível.
P. António Pedro Boto
Director do Centro Cultural do Patriarcado de Lisboa
In Correio da Manhã
25.12.09
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